Durante coletiva de imprensa na capital Bogotá, Pinzón afirmou que a morte do líder guerrilheiro ocorreu “durante uma operação iniciada há vários dias, mas que se materializou a partir das 8h30 de sexta-feira”.
O ministro ressaltou ainda que a morte de Cano ocorreu durante um intenso combate entre soldados do Exército e membros da guerrilha na selva do departamento de Cauca.
Mais cedo, as autoridades já haviam anunciado a prisão de “El Indio Efraín”, chefe da segurança de Cano, durante a operação em Cauca.
Com “El Indio Efraín” foram detidos outros três membros da segurança do chefe das Farc, e no local da ação morreram uma mulher e o operador de rádio do grupo, conhecido por “El Zorro”.
Cano era o substituto do chefe e fundador das Farc, Manuel Marulanda (Tirofijo), que morreu de ataque do coração em março de 2008.
Em setembro de 2010, Jorge Briceno (Mono Jojoy), número dois das Farc e chefe militar da organização, foi abatido pelos militares.
Fundada em 1964 e hoje com cerca de 8 mil combatentes, as Farc também perderam outros dois dirigentes históricos nos últimos anos: Raul Reyes, morto em um ataque aéreo contra o território do Equador, e Ivan Rios, assassinado por outro rebelde. Os dois integravam o bureau político das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.
(Folha)
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