Uma das duas mulheres que acusaram o pré-candidato republicano Herman Cain de assédio sexual manteve a denúncia nesta sexta-feira (4), aquecendo o escândalo que ameaça tirar o empresário negro da corrida para a Casa Branca.
Cain, que lidera as pesquisas ao lado do governador de Massachussets, Mitt Romney, afirma que é inocente da acusação de assédio sexual, que teria ocorrido quando era presidente da Associação Nacional de Restaurantes (NRA), entre 1996 e 1999.
O advogado de uma das mulheres disse em entrevista coletiva nesta sexta-feira que sua cliente “mantém a denúncia que fez” sobre o assédio sexual “durante um ou dois meses”, há 12 anos.
“Em 1999, fui contratado por uma funcionária da Associação Nacional de Restaurantes devido (…) a vários comportamentos impróprios do diretor”, revelou o advogado Joel Benett.
O advogado explicou que a mulher, casada há 26 anos, resolveu o assunto com “um acordo financeiro”, que segundo o site de notícias Politico foi de 45 mil dólares.
Herman Cain, único negro entre os oito candidatos republicanos, garantiu no início da semana que “jamais agrediu alguém sexualmente” e que trata-se de “uma campanha de difamação” visando derrubá-lo nas primárias.
(Folha)
Nenhum comentário:
Postar um comentário