quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Novo chefe da Rota atuou em massacre do Carandiru

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) nomeou um dos 116 acusados do massacre do Carandiru, em 1992, para comandar a Rota, espécie de tropa de elite da PM paulista.

A informação é de reportagem de André Caramante publicada na edição desta quarta-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

O tenente-coronel Salvador Modesto Madia, 48, substituirá o coronel reformado Paulo Telhada, que comandou a tropa de 2009 até a sexta passada, quando se aposentou. Essa será a terceira passagem de Madia pela Rota --a primeira em que estará no comando de todo o batalhão.

Na última vez, participou como tenente da operação que deixou 111 presos mortos no pavilhão 9 da Casa de Detenção, no Complexo do Carandiru, zona norte da capital.

Sua participação no massacre ainda não foi julgada. Questionado, o tenente-coronel disse que o episódio de 1992 foi "resultado do confronto entre detentos e policiais".

"Cumprimos o nosso dever", disse à Folha.

André Vicente-22.nov.11/Folhapress

Tenente-coronel Salvador Modesto Madia, 48, é apresentado pela PM como novo comandante da Rota
Tenente-coronel Salvador Modesto Madia, 48, é apresentado pela PM como novo comandante da Rota

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