sexta-feira, 21 de outubro de 2011

PCdoB defende ministro em programa partidário

O PCdoB saiu em defesa do ministro Orlando Silva no programa partidário que foi exibido em cadeia nacional na noite de ontem. O próprio titular do Ministério do Esporte, alvo de denúncias de envolvimento em um suposto esquema de desvio de recursos, ressaltou na peça partidária que o PCdoB tem sido vítima de “denúncias mentirosas”, em uma “tentativa atrapalhada” de atingir a sua história. “A importância que o Ministério do Esporte conquistou através do trabalho do PCdoB incomoda muita gente”, afirma. “Nos últimos dias, nosso partido foi atacado com denúncias mentirosas, que partiram de um sujeito procurado pela Justiça. Uma tentativa atrapalhada de atingir não só a história do partido, mas a mim também”, acrescenta. O ministro faz referência ao policial militar João Dias Ferreira, autor das recentes denúncias.

Na peça partidária, o ministro ressalta que, após as denúncias, procurou os órgão judiciais e prestou depoimentos para contribuir para o esclarecimento dos fatos. “Eu vou até as últimas consequências para defender a minha honra e os 90 anos de história de um partido que nunca se envolveu em escândalo”, afirma. “Eu farei o que for preciso para que a verdade fale mais alto. O nosso partido é um partido de luta e não vamos recuar”, emenda.


O ministro é defendido também no programa partidário pelo presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, segundo o qual a sigla não tolera qualquer tipo de desvio de conduta. “Todas e quaisquer acusações contra o PCdoB se revelaram, mais cedo ou mais tarde, mentiras, denúncias sem provas, tentativas fracassadas de atacar a imagem do partido que mais cresce.”


O presidente da sigla ressalta ainda que o PCdoB nunca se intimidou diante de qualquer luta, relembrando a ditadura militar.


Dilma defende Orlando


A presidente Dilma Rousseff disse ontem que não se pode fazer “apedrejamento moral de ninguém”, referindo-se às denúncias de que o Orlando Silva teria participado do esquema de desvio de dinheiro público. Segundo a presidente, os fatos serão apurados e se houver culpa haverá punição. “Nós temos de apurar os fatos, nós temos de investigar. Se apurada a culpa das pessoas, puni-las. Agora isso não significa demonizar quem quer que seja, muito menos partidos que lutaram no Brasil pela democracia”.


O POVO

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